"Olá João:
Quero agradecer-lhe a visita e conversa que tivemos este fim-de-semana no hospital. Devo confessar que ao princípio achei muito estranho a sua presença junto dos doentes de oncologia, pois não vinha visitar nenhum doente em especial, mas apenas falar e dar-lhe uma palavra de apoio e ânimo também extensível às famílias que nos acompanham. Falamos de algumas coisas e entre elas da blogesfera, e contou-me que tinha um blog e deu-me o seu endereço.
Cá estou a visitar este seu espaço e quero dizer-lhe que gostei imenso dos seus textos e além disso parece-me que temos um ponto em comum, a fotografia.Como comecei ontem a trabalhar e continuo a fazer os tratamentos, não posso dar-me ao luxo de vaguear pela blogesfera mas este seu espaço passará a ser uma das minhas prioridades. Vou saboreá-lo longamente enquanto afasto as mechas de cabelo que há 4 dias me teimam em cair (frutos da quimio).Tenho a certeza que vou adorar, vais ser "o meu momento zen" do dia!
Cá estou a visitar este seu espaço e quero dizer-lhe que gostei imenso dos seus textos e além disso parece-me que temos um ponto em comum, a fotografia.Como comecei ontem a trabalhar e continuo a fazer os tratamentos, não posso dar-me ao luxo de vaguear pela blogesfera mas este seu espaço passará a ser uma das minhas prioridades. Vou saboreá-lo longamente enquanto afasto as mechas de cabelo que há 4 dias me teimam em cair (frutos da quimio).Tenho a certeza que vou adorar, vais ser "o meu momento zen" do dia!
Beijos!
Inês"
Há momentos nas nossas vidas que não sabendo bem porquê tomamos decisões que aparentemente não fazem sentido mas que podem ter efeitos tão compensadores para os outros, como foi o caso de ir visitar os doentes de um hospital, e que foi decidido como uma terapia pessoal perante a tristeza que me encontrava.
Durante estes dias não consegui deixar de pensar naqueles doentes, e fiquei muito comovido com esta mensagem ontem deixada nos comentários, cheia de agradecimento e, acima de tudo, me confia sem hesitações que neste período do seu tratamento este espaço vai ser o “meu momento zen”.
Confesso que a atitude da Inês me tocou pela profundidade e leveza com que encara esta realidade, e não consigo deixar de dizer aqui que as suas palavras continuam a fazer eco dentro de mim, pelas razões evidentes, mas também por tocar numa fibra sensível que é a minha relação de proximidade com pessoas amigas do coração que estão neste momento a atravessar esse calvário de quimio e radioterapia. Umas estão no auge do tratamento, outros em fase de ressaca e outros ainda suspensos de resultados que lhes permitam ficar tranquilos no futuro.
Por tudo isto, e de forma especial pelo que não cabe dizer aqui, agradeço a confiança e a partilha. Muito obrigada, Inês. Ficam os meus votos mais que sinceros de um bom dia! Para amanhã, para depois e para todos os dias. E coragem, claro!
Como são pequenos os nossos problemas, de busca da felicidade ao pé deste com o qual se trava uma guerra por vezes tão desigual.
Há momentos nas nossas vidas que não sabendo bem porquê tomamos decisões que aparentemente não fazem sentido mas que podem ter efeitos tão compensadores para os outros, como foi o caso de ir visitar os doentes de um hospital, e que foi decidido como uma terapia pessoal perante a tristeza que me encontrava.
Durante estes dias não consegui deixar de pensar naqueles doentes, e fiquei muito comovido com esta mensagem ontem deixada nos comentários, cheia de agradecimento e, acima de tudo, me confia sem hesitações que neste período do seu tratamento este espaço vai ser o “meu momento zen”.
Confesso que a atitude da Inês me tocou pela profundidade e leveza com que encara esta realidade, e não consigo deixar de dizer aqui que as suas palavras continuam a fazer eco dentro de mim, pelas razões evidentes, mas também por tocar numa fibra sensível que é a minha relação de proximidade com pessoas amigas do coração que estão neste momento a atravessar esse calvário de quimio e radioterapia. Umas estão no auge do tratamento, outros em fase de ressaca e outros ainda suspensos de resultados que lhes permitam ficar tranquilos no futuro.
Por tudo isto, e de forma especial pelo que não cabe dizer aqui, agradeço a confiança e a partilha. Muito obrigada, Inês. Ficam os meus votos mais que sinceros de um bom dia! Para amanhã, para depois e para todos os dias. E coragem, claro!
Como são pequenos os nossos problemas, de busca da felicidade ao pé deste com o qual se trava uma guerra por vezes tão desigual.
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