É um previlégio para mim conhecer pessoas verdadeiras e humildes. Aquilo que distingue a qualidade do que temos a dar como pessoas, e de transmitir os valores em que acreditamos, tem a ver com a qualidade com que fazemos nosso aquilo que dizemos. Nota-se quem fala só com palavras e quem fala através de uma magia escondida na voz, que às vezes até nos pode comover e neste caso particular que saudades eu tinha de a ouvir.
Neste últimos tempos, e porque o temos feito muito pouco, no final das nossas conversas sinto-me como tivesse acabado de assistir ao entardecer num ambiente de tranquilidade e a saborear bem a brisa que corre e que vem do mar.
Por outro lado aprecio mesmo muito a (sua) humildade, pois acho que é das características mais fascinantes de uma pessoa, mas no meu caso pessoal infelizmente vou verificando que as pessoas me pedem que exercite mais essa dimensão.
A humildade tem muito de verdade. Sobretudo aquela que aceita os dons com naturalidade e nos faz afirmar a bondade das nossas qualidades pessoais e de como temos a capacidade de olharmos para nós e vermos que somos pessoas grandes, bonitas e boas. Porque normalmente confundimos humildade com o achar que valemos pouco. Mas é exactamente ao contrário! É humilde quem é gigante de coração.Reconhecer os nossos erros e fragilidades também nos faz humildes porque reconhecemos que há sempre caminho a fazer. Ser quem somos, tesouros em vasos frágeis. Seria bom ser cada vez mais tesouro e não olhar só para o barro. O tesouro alegra quem o descobre e quem pode trazer coisas bonitas para a vida através dele. E ser tesouro para alguém, isso é mesmo bonito...
Por isso o único modo de alguém ser feliz é acreditar e julgar-se feliz....
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