A verdade é que quando vivemos o limite, é quando nos sentimos mais movidos a optar. E não é nada fácil algumas vezes.Querer superar o limite é sempre um instinto de vida, às vezes quase de sobrevivência. Mas é um terreno tão escorregadio. O querer sair depressa demais do limite, pode fazer-nos tomar opções de modo precipitado e acabamos por nos (des)iludir e construir novos limites. Ou tomamos opções que não têm tanto a ver com outras opções fundamentais tomadas em momentos anteriores.Tenho visto que na minha vida a grande opção perante o limite é parar... olhar e escutar. Tomar consciência dos traços deste desenho, de como se chegou aqui. E seguir a inspiração daquilo que me leva a ser consequente com o que quero para a minha felicidade.O limite parece um obstáculo a ser feliz. Talvez seja mais uma oportunidade de confirmar as minhas escolhas. Aí um verdadeiro limite, por maior que seja, não me deve levar ao desespero, mas sim a querer ser mais firme. Isso exige calma e paciência... mais que isso, exige amor à Vida. (António Valério)
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4 comentários:
Parabéns por mais esta publicação deste texto tão rico! Realmente os limites são os pontos de viragem... aqueles em que temos que optar por ficar ou seguir viagem! Nem sempre nos é fácil ou possível ter o descernimento para parar, olhar e escutar... e quando isto não é possível precipitamo-nos e depois temos que construir novos caminhos, limites e optar de novo . É um ciclo vicioso! Boas opções para si ... sobretudo sem nunca perder o Amor à vida, que é sem dúvida a energia que nos move para ir ultrapassando os nossos limites e mais aqueles que nos impõem!
Viver é não haver Limites . E não hà nenhum limite que nos deva impedir de viver ...
Boa noite, Só! Por acaso, andando a descobrir outros Blogs, encontrei o seu, e gosto muito do que escreve. Com alguma surpresa, ao ler alguns dos textos, reconheci-os... Não tenho nada contra que coloquem textos meus em blogs, o que já tem acontecido, mas citar a origem é algo que deve ser feito, por razões óbvias... um abraço e boa noite! Antonio Valerio
Caro António:
Agradeço o seu email, mas gostaria de lhe dize que os textos que não estão referenciados é porque os encontrei "orfão" em algum blogue. Outros servem de fonte de inspiração para criar outro texto, e muitos são mesmo da minha autoria. No entanto gostaria, caso existam mais textos, que me os indicassem para que os possa corrigir imediatamente a sua fonte
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