"Queria ser capaz de ler nas entrelinhas, de perceber os silêncios, de entender os olhares, de acreditar nas palavras. Nem sempre o consigo, e quando isso acontece volto-me para o que posso, e espero que o tempo cure a angústia e traga as respostas que quero que sejam instantâneas." (FB)
07 novembro 2008
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3 comentários:
Pois é ...quantas vezes o pensamento está em silêncio mas nele correm rios de palavras soltas que se acumulam e desaguam neste mar de dúvidas e incertezas...
Quem não gostaria de curar as sua angustias? De facto, isso só se cura com as respostas aos males que assolam a nossa pequena e grandiosa alma...ou achamos que assola. Como ler nos outros respostas se às vezes nem conseguimos decifrar dentro de nós as perguntas? Como ler nos outros respostas se ainda não conhecemos bem a angustia dos outros?
A angustia é um labirinto, porque envolvemos tudo o que nos rodeia no horizonte das nossas buscas de respostas. Esse labirinto é tanto mais longo e fechado se pomos alguma solidão à mistura... Um pouco à semelhança da lenda grega penso que o mais importante é encontrar "um fio", um raio de luz seja uma pessoa, um momento que se cultiva, um hábito que se instala, por forma a não sentirmos o bafo do minotauro fatal nas costas, que não é mais do que o medo de não encontrarmos a saída. Ela está lá, assim como todos os corredores que se multiplicam sem cessar.Se viver com o tempo é viver nessa procura, então a saída será possível.!
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