Verdadeiramente, aquilo que mais me assusta é a solidão. Não é o estar sozinho, mas sim na verdadeira solidão, e creio não haver pior experiência do que querer falar, partilhar, amar e não ter ninguém com que se possa fazer isso. Já tive que abandonar alguns projecto pessoais de vida por causa da solidão.
Na vida do dia a dia, apesar de normalmente estarmos rodeados de pessoas com quem nos damos bem, pode faltar este espaço único de dar o melhor que temos a alguém. É uma questão muito delicada e em grande medida, pode ser causada por opções de vida, mudança de lugar, e tantas circunstâncias que nos afastam de quem gostamos.
Nas nossas mãos está a capacidade de podermos fazer algo. Primeiramente, e mesmo correndo o risco de se achar que não somos humildes, é preciso gostar de estar connosco mesmos, saborear a riqueza que somos, maravilharmo-nos da nossa beleza interior. Aí se cria um espaço de autenticidade que não nos fecha em nós, mas procura coisas novas, e quase sempre encontra a sua expressão máxima na relação com outra pessoa, E, fundamentalmente, apaixonarmo-nos por aquilo que nos é dado por Ele, através das coisas que a vida nos vai dando, sabermos estar com Ele, senti-lo sempre presente.
O Seu amor leva a uma comunicação de Vida para além dos limites das coisas que fazemos e das coisas que nos acontecem. Fica-se mais leve, mais disponível e mais corajoso.... E isso é aquilo que mais preciso neste momento!
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