O que mais nos divide são as nossas incertezas. Como quando começamos a andar, ou abrimos os braços para receber qualquer coisa, ou estendemos a mão para agarrar algo e, de repente, sem grandes explicações, voltamos atrás.Vivemos de inspirações momentâneas e pomo-nos logo a agir. O que poderá estar na origem dos nossos avanços e recuos não é muitas vezes a preguiça ou as circunstâncias. É algo que vem de mais longe e mais fundo. Tem a ver com o facto de começarmos um gesto sem estarmos inteiros naquilo que fazemos.Isto tem muito de ideal, e não temos a atenção suficiente para ver se temos todas as condições para começar coisas novas e grandes. Nisso joga um papel muito importante a confiança. Mas não será a confiança um espaço de unificar o que em nós é medo e coragem? O que nos faz perceber o sentido das coisas futuras e o que podemos, de facto, fazer de modo completo e autêntico?
av
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