Pensar é juntar e acertar o que trazemos dentro e quanto nos rodeia ou por nós passa. É ir construindo mapas de nós e do mundo, conscientes de que do mapa ao lugar se desenham muitas linhas, mas sempre na distância entre a representação e o representado, o sonhado e o vivido. Progredimos nesta aventura não de certeza em certeza, mas por aprofundamento e rasura, por tentativas. Porque tentar, é já acreditar...
A história mostra que sempre existiu um certo cepticismo e que as pessoas têm o hábito de colocar tudo em causa. De facto, precisamos de provas, de sinais e comprovações. Mas muitas questões humanas comprovam-se mais pelos efeitos do que pelas causas. Se há efeitos, não pode deixar de haver causas. E essas existem, não são uma mera hipótese!
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