Só hoje me perguntaste se sou livre....
Liberdade… liberdade é amar-te pelo que és e pelo que não és.
Como não chegas, também não partes; como não estás, não podes nunca ausentar-te.
E no entanto estás sempre presente: na ausência, na espera, no desespero… na calma dos dias vazios, na lucidez das noites perfeitas que se perpetuam no tempo, nas memórias do que passou e do que está a caminho…
A música saída do piano que tenho ouvido num serões de música Jazz, eleva-me à eternidade e faz-me voar livre para longe, para lá, mais para lá ainda onde os espinhos das rosas são de algodão doce e a chuva não tem a acidez do pranto ou da saudade.
Sabes, és o meu amor-perfeito, porque és ideal. E como és ideal, não precisas de rosto nem de corpo, nem de dedos. Alimentas-me e eu alimento-te. Nascemos juntos e morreremos juntos e para isso não precisamos de promessas.
Às vezes sorrio e adormeço assim, até acordar, no dia seguinte, com o som do despertador que também me lembra como é bom estar vivo.
Amo-te, Solidão. Mas agora que já sabes, podes ir-te embora… e depressa!
Liberdade… liberdade é amar-te pelo que és e pelo que não és.
Como não chegas, também não partes; como não estás, não podes nunca ausentar-te.
E no entanto estás sempre presente: na ausência, na espera, no desespero… na calma dos dias vazios, na lucidez das noites perfeitas que se perpetuam no tempo, nas memórias do que passou e do que está a caminho…
A música saída do piano que tenho ouvido num serões de música Jazz, eleva-me à eternidade e faz-me voar livre para longe, para lá, mais para lá ainda onde os espinhos das rosas são de algodão doce e a chuva não tem a acidez do pranto ou da saudade.
Sabes, és o meu amor-perfeito, porque és ideal. E como és ideal, não precisas de rosto nem de corpo, nem de dedos. Alimentas-me e eu alimento-te. Nascemos juntos e morreremos juntos e para isso não precisamos de promessas.
Às vezes sorrio e adormeço assim, até acordar, no dia seguinte, com o som do despertador que também me lembra como é bom estar vivo.
Amo-te, Solidão. Mas agora que já sabes, podes ir-te embora… e depressa!
Porque há quem tenha medo da morte, medo de arriscar ou simplesmente medo de perder. O maior medo é o de não conseguir perceber a tempo que ninguém vive sem amor ou pelo menos, sem a esperança de ter um dia a seu lado, alguém com quem mereça a pena partilhar quem somos. Sabendo que uma pessoa se torna cada vez mais exigente à medida que o tempo avança e que essa exigência se transformará, a médio ou longo prazo, numa armadura de defesa à sua conquistada independência, não é difícil deduzir que tal prática repetida, conduzirá, inevitavelmente, à solidão perpétua.
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