"Possuir para fazer meu o outro é fazer dele uma coisa, e tratar o outro como coisa é agredir. Contrapõe-se a isto a descoberta da ternura, que não é nenhuma pieguice nas relações, é a capacidade de uma relação harmónica. Esta manifesta-se por gestos de respeito, que são libertadores, muito próximos, mas sem prender. É este o verdadeiro carinho, seja dos pais para com os filhos, seja entre amigos, seja entre os membros do casal... "(P. Vasco P. Magalhães, sj)
16 abril 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Custa-me a ler este texto... na realidade as palavras são como as pessoas, têm uma data de nascimento na nossa memória e mesmo que as descubramos em diversos contextos elas estarão sempre ligadas a essa memória. A ternura é uma das muitas formas de projecção do amor. E é o amor que, na minha perspectiva, se contrapõe à agressão entre pais e filhos, entre membros de um casal ou até entre dois grandes amigos. A ternura é apenas uma das muitas formas como o amor se projecta. Da mesma forma a amizade entre duas pessoas deve esboçar-se em gestos de ternura, igualmente libertadores. Recordo-me que no dia em que me foi “pedido” o divórcio se ter usado a palavra ternura, era o que restava ou o o que estava em vez do amor ,( o que nem sempre significou respeito e muito menos “relação harmónica” ). É o amor que nos leva à descoberta do carinho, da fidelidade, da liberdade e do respeito pelo outro...Diziam-me um dia”O que é o amor? - É aquilo que se sente quando se ama?- E o que se sente quando se ama? – É o amor” Não nos atraveríamos a dizer ao ser amado é “ternura”, pois não? BB
Enviar um comentário