" E se a vida fosse uma grande porta... E seu eu ficasse diante dela sem saber se deixar entrar, se sair... e, se assim, ficasse indeciso com a mão no puxador, sem saber que fazer perante a vida, a morte, este acontecimento, aquela amizade... Saio sem bater? Abro a quem bate? Saio de qualquer maneira ou deixo a porta aberta? Já era tarde quando descobri que deixar entrar era sair de mim..."
MAGALHÃES, Pe. Vasco Pinto de (2004) - Não há soluções, há caminhos - 5ª edição, Tenacitas, Coimbra
29 março 2009
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1 comentário:
A última frase devia ter sido acabada, para que se entendenssse melhor o fim do texto...mas seja como for o texto coloca-nos uma questão muito interessante o ter que decidir, o ter que abrir ou fechar a porta ou ficar de puxador na mão, ou deixá-la entreaberta...hoje vi uma gaivota que tinha imensa dificuldade em voar com a forte corrente de ar que se cruzava no ar. Ela subiu um pouco mais e conseguiu encontrar um caminho. Há momentos em que cruzam tantas coisas na vida que nem conseguimos caminhar, sonhar..viver. Subir, pensar, rezar e acreditar que mesmo que abramos a porta errada, teremos força para a fechar e abrir outra e assim sucessivamente até sentirmos paz por nos vermos no nosso caminho. A ilusão e o sonho podem confundir-se mas são distintos, o sonho eleva-me e ajuda-me a ter força e convicção para abrir portas e fachar outras, a ilusão , não. A ilusão é abrir ao calhas e na vida , isso é perigoso. Obrigada, por esta porta. BB
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