"A única medida significativa do mundo é a linha entre o amante e o amado. De facto, o Amor é a nossa medida, e funcionamos em referência a quem amamos e a como somos amados."
(Niall Williams, "The fall of light" in Cidade Eterna)
Cada Homem deve fazer um esforço de encontrar a sua felicidade... Pois a felicidade não é mais do que a corajosa vontade de viver, aceitando as condições da vida. E uma das condições mais seguras da felicidade é poder olhar toda a vida sem vergonha e sem remorsos. Dá-se com a felicidade o mesmo que com os relógios: os menos complicados são os que menos se avariam..
2 comentários:
Concordo perfeitamente!
O Amor é aquilo que nos move e porque nos movemos com mais ou menos intensidade!
Ao ler esta referência de Niall Williams recordei a leitura recente do livro "Amamos Como Nos Amaram" de Katherine Pancol ... sem dúvida marcante!
«Escrevo este livro para um homem que amei perdidamente durante quatro meses... um homem que me fez feliz, bela, segura de mim, triunfante, conquistadora, livre... e de quem, no entanto, ando agora a fugir.»
Aquilo que, ao longo do nosso tempo de vida, vamos sendo, é resultado de tudo o que partilhamos com aqueles com quem de forma significativa nos cruzamos. Do que deles recebemos e lhes damos. E daquilo que, a partir daí, vamos sendo capazes de guardar dentro de nós mesmos, assim o transformando em algo nosso. Só dessa forma podemos aperceber-nos de como, através deles, nos é dada a possibilidade de vislumbrar o amor.
Amar é muito mais do que a sensação de empolgamento quando uma empatia profunda com alguém nos faz sentir capazes de tudo.
Aprender a amar é como subir uma escada com curvas, que nos vai conduzindo a um encontro connosco mesmos e, simultaneamente, à percepção de uma força que, embora pareça vir de fora, nos vem de dentro – sendo, por isso, indestrutível.
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