Esta semana tornei a ler o livro do meu amigo P. Nuno Tovar de Lemos “O Príncipe e a Lavadeira”, e fixei-me de uma maneira especial quais são as Tentações do Homem em relação ao Amor:
1ª, a Tentação do “dar-se sem se dar” (tirar proveito do amor mas sem se comprometer);
2ª, a Tentação do “fazer coisas em vez de estar” (valorizar a produtividade, a eficiência, em vez da presença);
3ª, a Tentação do “dar a mão sem se abaixar” (pensar que se pode amar sem descer, sem perder algo – estatuto, tempo, dinheiro);
4ª, a Tentação do “dar-se para se preencher” (confundir carência afectiva, querendo o próprio bem e não o do outro);
5ª, a Tentação do “vender-se para agradar” (ajustar-me à imagem que quero que os outros tenham de mim em vez de ser eu próprio);
6ª, a Tentação do “manipular o outro para não o perder” (seduzir o outro de maneira a que ele não possa recusar o amor).
1 comentário:
Acredito que a maior tentação é não amar de verdade, mas sim brincar ao amor, porque o amor sempre foi sério e importante para qualquer ser humano, mas a forma levezinha com que vivemos tudo também infectou o próprio conceito do amor. Tornou-se mais físico, que espiritual, tornou-se mais egoísta do que altruísta...curiosamente este amor não liberta, prende e magoa, não nos salva, mata-nos. A grande tentação é não amar. BB
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