"...Saber calar.
Conseguir interiorizar.
Falta de empenho para falar.
Constrangedor.
Cumplicidade...." (in então não)
Tudo o que o silêncio é ou pode ser, e a capacidade de saber diferenciar cada uma das suas vertentes acaba por ser tão complicado certas vezes, que não se conseguem reduzir às unidades constituintes e os estados de espírito mistos silenciosos. Saber calar e conseguir interiorizar por um lado, falta de empenho para falar, por outra, ou silêncios que traduzem cumplicidade. É bom não ter nada a acrescentar, estar apenas, silenciosamente. Com amigos ou a rezar, a presença acaba por ser menosprezada se não houver conversa, se não houver partilha do dia-a-dia.
Chego à conclusão que o silêncio também é confortante. É no silêncio que se conseguem elaborar raciocínios complicados, reflectir ou até escrever.
Não será apenas uma ferramenta, mas também um estado de espírito. Quantas vezes não falta a vontade de afirmação, por simples conformismo?
Chego à conclusão que o silêncio também é confortante. É no silêncio que se conseguem elaborar raciocínios complicados, reflectir ou até escrever.
Não será apenas uma ferramenta, mas também um estado de espírito. Quantas vezes não falta a vontade de afirmação, por simples conformismo?
Há momentos infelizes em que a solidão e o silêncio se tornam meios de liberdade.(Paul Valery)
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