20 março 2007

Eu Aprendi....


Eu aprendi......
que ter uma criança adormecida nos braços é um dos momentos mais pacíficos do mundo;

Eu aprendi......
que ser gentil é mais importante do que estar certo;

Eu aprendi......
que eu sempre posso fazer uma prece por alguém quando não tenho a força para ajudá-lo de alguma outra forma;

Eu aprendi......
que não importa quanta seriedade a vida exija de cada pessoa, cada um de nós precisa de um amigo brincalhão para se divertir junto;

Eu aprendi......
que algumas vezes tudo o que precisamos é de uma mão para segurar e um coração para nos entender;

Eu aprendi......
que os passeios simples com meu pai em volta do quarteirão nas noites de verão quando eu era criança fizeram maravilhas para mim quando me tornei adulto;

Eu aprendi......
que deveríamos ser gratos a Deus por não nos dar tudo que lhe pedimos;

Eu aprendi......
que dinheiro não compra "classe";

Eu aprendi......
que são os pequenos acontecimentos diários que tornam a vida espetacular;

Eu aprendi......
que debaixo da "casca grossa" existe uma pessoa que deseja ser apreciada, compreendida e amada;

Eu aprendi......
que Deus não fez tudo num só dia; o que me faz pensar que eu possa?

Eu aprendi......
que ignorar os factos não os altera;

Eu aprendi......
que o AMOR, e não o TEMPO, é que cura todas as feridas;

Eu aprendi......
que a maneira mais fácil para eu crescer como pessoa é me aproxmar de pessoas mais inteligente do que eu;

Eu aprendi......
que cada pessoa que se conhece deve ser saudada com um sorriso;

Eu aprendi......
que ninguém é perfeito até que nos apaixonamos por essa pessoa;

Eu aprendi......
que a vida é dura, mas eu sou mais ainda;

Eu aprendi......
que as oportunidades nunca são perdidas; alguém vai aproveitar as que você perdeu.

Eu aprendi......
que quando o porto se torna amargo a felicidade vai aportar em outro lugar;

Eu aprendi......
que devemos sempre ter palavras doces e gentis pois amanhã talvez tenhamos que engoli-las;

Eu aprendi......
que um sorriso é a maneira mais barata de melhorar sua aparência;

Eu aprendi......
que não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito;

Eu aprendi......
que todos querem viver no topo da montanha, mas toda felicidade e crescimento ocorre quando estamos a subi-la;

Eu aprendi......
que só se deve dar conselho em duas ocasiões: quando é pedido ou quando é caso de vida ou morte;

Eu aprendi......
que quanto menos tempo tenho, mais coisas consigo fazer.
(
William Shaskespeare)

13 março 2007

Como ser Feliz.....?


Durante os últimos dias, e por diversas razões, tenho tido a necessidade de reflectir sobre a felicidade. A sua importância, a dependência que temos dela e principalmente o que ela significa para cada pessoa.
Aqui fica a minha opinião sobre a felicidade.
Para mim a felicidade é a sensação de bem-estar que se tem quando todos os desejos são satisfeitos e já não há mais nada que desejar. É um estado que nunca poderá ser realizado no tempo presente, porque o Homem em todos os momentos da sua história leva em si uma sede infinita de bem-estar que nenhuma experiência pode satisfazer: no próprio momento em que goza, tem consciência de que esta alegria é insuficiente, quando mais não seja porque sabe que acabará!
Cada vez mais sinto que a minha verdadeira felicidade passa pela felicidade do próximo. Só há mesmo uma felicidade no mundo: a felicidade dos outros.
E por isso me sinto muito agradecido a todos aqueles que me tem ajudado a ser feliz.
O problema é que se desejassemos apenas ser feliz, seria fácil, mas acontecesse que muitas vezes, queremos ser mais felizes que os outros!
E isso não nos deixa ser felizes.....

07 março 2007

A Impaciência e o Sentido de Posse....

Um dos grandes problemas dos Homens é a impaciência, que não é mais do que um sinal de falta de controlo. Se temos pouco tempo não é preciso que nos mostremos impacientes. A tensão só gera incomodidade, ansiedade e perturbação.
Alguém me dizia que é curioso observar a facilidade como fazemos exigências às pessoas que nos rodeiam, especialmente às pessoas com quem temos mais confiança e gostamos. Quando queremos que alguém faça alguma coisa, em vez de lhe darmos ânimo para que se sinta bem e lhe apeteça fazê-lo, exigimos-lo pela via da imposição, não da motivação. Mas quando nos exigem, relegam-nos para uma atitude passiva e submissa que provoca insatisfação. Se a exigência se torna constante a pessoa tenta alivar a tensão, e em vez de fazer o que lhe pedimos ela tenta afastar-se da pessoa que lhe causa mal estar.
Nos casos em que a relação é mais forte, casal, namorados, pais-filhos e amigos, quando se sente que a outra pessoa parece que já não lhe liga tanto ou não lhe presta toda atenção que desejava, facilmente se considera o direito de exigir a conduta que lhe produziria maior tranquilidade, ou sente necessidade de o fazer ainda que se dê conta de que a sua atitude pode ser contraproducente. A partir desse momento, atira à cara da outra pessoa a sua falta de atenção, a mudança de atitude, o facto de não ser cuidadosa, não estar atenta aos pormenores... de tal forma que as situações de tensão começam a incrementar-se, conseguindo o efeito contrário.
A pessoa pressionada vive desconfortável, pois essa situação a faz sentir-se forçada ou culpada. Quando esse sentimento de mal-estar se prolonga, entre outras coisas porque continuam a pressionar, chega um momento em que se desenvolve estratégias para se evitar estar com aquele que me produz conflito e pressão. Quem se sente pressionado apetecer-lhe-á cada vez menos ver a pessoa que lhe exige uma conduta que não lhe é espontânea. O resultado final é que se continuarmos a exigir, talvez algumas vezes obtenhamos o que queremos, mas a longo prazo essa exigência voltar-se-ão contra quem pressiona.
Quem sente que outro se afasta cada vez mais, deve agir com inteligência, em vez de exigir, reforçará e animará, de modo a levar a outra pessoa a que se sinta confortável, cómoda, com forças e motivada.... e assim de certeza que a outra pessoa lhe vai apetecer voltar a estarem junto.
A impaciência será sempre uma barreira na comunicação, as pressas um impedimento, a calma uma ajuda, a empatia um fim (Àlava Reyes)
Pascal afirmava que "O prazer dos grandes homens consiste em fazer outros felizes". Mas só aprendemos a amar não quando encontramos a pessoa perfeita, mas quando conseguimos ver de maneira perfeita uma pessoa imperfeita.

06 março 2007

Porque Estás Triste?

A cara é o nosso principal delator, mas também é a mais rica fonte de informação. Sem darmos conta, o nosso rosto transmite uma série de sinais que reflectem as nossas emoções.
Mesmo quando queremos esconder dos outros o nosso estado emocional, se temos ao nosso lado uma criança, olhará para nós de uma maneira interrogativa e talves nos pergunte: O que tens? Estás triste? Podemos enganar os adultos e aparentar alegria ou bom humor no meio da tristeza ou desânimo, mas "mentir" a uma criança é quase uma missão impossivel... e eu que o diga, pois hoje de manhã o meu filho mais novo fez-me a pergunta que eu não queria!

05 março 2007

A Verdade do Amor....!

Hoje, em especial, lembrei-me de um texto que li há dias num blog. Era um texto desafiador (até o gravei) e pus-me a reflectir sobre ele, cruzando com a cena de um filme que vi na semana passada em que a personagem perguntava-se porque razão as pessoas procuravam sempre ser amadas, se muitas das vezes acabam por sofrer já que o amor não é fácil... chegando à conclusão que é normal sentir-se necessidade de se sentir amado, que gostem de nós, pois faz-nos sentir vivos e esquecer tudo o resto, e que supera largamente todo o medo de haver possibilidade de se ficar ferido no final.
Transcrevo, em seguida, o tal texto que estava a falar anteriormente:
"Devia existir um manual de instruções para acabar relações. A verdade é que sabemos sempre começá-las, agarramo-nos aos inícios com a sabedoria dos mágicos, operámos transformações milagrosas em nós próprios e no objecto do nosso amor, de repente tudo nos é fácil e grato, sentimo-nos com asas como albatrozes, nas nossas costas cresce uma capa encarnada e carregamos no peito o símbolo do Super Homem, tudo é óbvio e santo visto assim, "o mundo não é um mundo é um jardim", como diz Florbela Espanca.Não há nada melhor do que começar uma relação. O novo é irresistível. Descobrem-se coincidências que vão desde o mesmo nome dado ao irmão imaginário até à mesma colecção de cromos. É a primeira vez outra vez em tudo. Descobrimos o outro em nós e nós no outro. Descobrimos que afinal gostamos de futebol e sabemos cozinhar e até uma visita ao Mosteiro de Alcobaça para ver o túmulo de Pedro e Inês de Castro é muito romântico, porque foram criaturas que morreram de amor.No inicio de todos os inícios sentimo-nos tão estupidamente felizes que seríamos capazes de morrer a seguir, porque achamos que atingimos o ponto máximo possível da felicidade.O pior vem a seguir. Como dizia o Picasso "bom mesmo é o início porque a seguir começa logo o fim". E quando o fim chega já é tarde demais para voltar atrás. É sempre tarde demais, porque isto do amor é mesmo uma coisa complicada, começa-se do nada, vive-se na ilusão que se tem tudo, mas o que fica quando o amor acaba é um nada ainda maior. E o pior, o pior é que na primeira oportunidade repetem-se os mesmos erros à espera de resultados diferentes, o que é uma boa definição de demência. E quem se considere imune a tais disparates e nunca tenha passado por estas avarias sentimentais, que atire a primeira pedra.O Miguel Sousa Tavares escreveu "primeiro parece fácil, é o coração que arrasta a cabeça, a vontade de ser feliz que cala as dúvidas e os medos. Mas depois é a cabeça que trava o coração, as pequenas coisas que parecem derrotar as grandes, um sufoco inexplicável que aparece onde antes estava a intimidade." E pronto, já está tudo estragado. Acaba-se a festa, o delírio, o fogo de artifício, o sabor da novidade e onde vamos parar? Ao vazio. Ao abismo. Ao grande buraco negro dessa coisa horrível e inevitável que se chama depois, depois de se apagar a chama. É esta a condição humana, doa a quem doer.Ou então, a ironia da vida separa os amantes para sempre e o fim do amor é o início do mito do amor eterno. Pedro e Inês foram sepultados de frente um para o outro, para que se pudessem ver, caso regressassem ao mundo. Romeu e Julieta nunca mais se separaram no imaginário Ocidental. Dante viveu para sempre ao lado de Beatriz, a Penélope recuperou o seu guerreiro depois de 20 anos de espera.O amor esse mistério que antecede a vida e sobrevive à morte, reina como um tirano por cima de todas as coisas, mas poucos são os que o conseguem agarrar. É mais difícil de alcançar do que o Olimpo, porque não está nem no céu nem na terra, paira como uma substância invisível, mais leve que o ar, mais profundo que toda a água dos oceanos. Talvez seja apenas uma invenção dos homens para fugir à morte. Ou talvez tenha outro nome na bioquímica. Mas não podemos viver sem ele e quando o perdemos achamos que nunca mais o vamos conseguir encontrar."
(Margarida Rebelo Pinto in Jornal de Noticias)

A verdade é quando o Homem falsifica o Amor, lastima-se de que o amor o tivesse enganado. Mas o que muitas vezes nos acontece é que nos esquecemos de que amar não é procurar o nosso bem, mas é querer bem os outros! Não há amor sem verdade; a verdade faz, algumas vezes, brechas, a mentira faz sempre ruínas…

04 março 2007

A criança e o doce.....

Imaginem uma criança que pedia constantemente que lhe dessem um doce. Andava dias e dias a pensar naquilo. Era algo que desejava imenso.Um dia dão-lhe o tal doce. Mas tiram-lhe o doce ao fim de 2 minutos. Coitada da criança: a desejar isso durante imenso tempo e depois vai sofrer essa dor (que é realmente um sofrimento) de lhe ser retirado o que sonhou.
O mesmo se passa muitas vezes connosco.Durante muito tempo andamos a sonhar com uma determinada situação. Finalmente a situação torna-se real, possível. Mas muitas vezes não é fácil porque teremos de ultrapassar algumas dificuldades para a conseguir. Mas, como é algo que queremos muito, estamos dispostos a passar por tudo isso. E nestas coisas por vezes somos mesmo determinados!No entanto, não será como queríamos e desejávamos. Vai ser quase como nos darem o que desejo e retirarem-mo logo a seguir. E sei que nessa altura me vai custar imenso! (ptx)